No Brasil sempre houve uma preocupação
em ter um modelo de educação que fosse voltado para o mercado de trabalho.
Durante o processo de industrialização do país, eram os cursos técnicos os
anunciados nas escolas públicas como os responsáveis por suprir a alta demanda
de profissionais.
Alguns anos se passaram e novos postos
de trabalho foram surgindo para quem tinha uma graduação, assim novos cursos
foram criados e a faculdade passou a ser sinônimo de sucesso profissional. Ao
mesmo passo que a formação técnica foi um pouco deixada de lado. Mas a partir
dos anos 2000, o mercado de trabalho sentiu a necessidade de mais mão de obra
técnica e foi então que a popularidade desse tipo de curso aumentou.
Para completar o hall de opções de
formação, surgiram os cursos de graduação tecnológica. Essa modalidade também
visa uma rápida inserção no mercado de trabalho e um período de estudo menor do
que uma graduação de curso superior.
Principais diferenças
Se você está interessado em ingressar
no mercado de trabalho ou até mesmo se recolocar saber as diferenças entre os
tipos de formação é essencial. Em resumo o que as difere é o tempo e o foco
profissional.
A faculdade
normalmente dura de 4 a 5 anos. Das três opções é a mais completa quando se
trata de conhecimento teórico aliado ao conhecimento prático. O longo período
faz com que o estudante aprenda todas as nuances da futura profissão, de forma
aprofundada. Já a graduação superior em tecnologia, dura em média 3 anos e pode
ser considerada uma versão resumida da faculdade mas com um foco maior no
mercado de trabalho.
A modalidade curso
técnico tem uma duração bem menor, de 2 meses a 3 anos, a formação é rápida
justamente para dar maior foco em áreas profissionais específicas. E existe
também a modalidade técnica de nível médio, voltada para os alunos que ainda
estão na escola.
Há três maneiras de
fazer o curso técnico de nível médio, de forma integrada que é quando o aluno
faz as disciplinas normais do ensino médio mas ao mesmo tempo cursa o técnico.
Concomitante é quando o aluno faz o ensino médio e técnico em instituições
diferentes mas no mesmo período. Já quando o estudante já se formou no ensino
médio e procura um curso técnico é chamado de ensino subsequente.

Curso técnico na prática
Segundo Orlan Kubaski, gerente do
Núcleo de Recursos Humanos do Senac Rio Grande do Sul, o curso técnico é melhor
aproveitado quando há a necessidade do mercado em suprir algumas áreas
específicas “A formação humanista, que faz com que o bacharelado seja mais
extenso, é importante. Porém, muitas vezes, o mercado busca apenas um
profissional pronto para operar em uma determinada área, capacitado para uma
função específica” afirma.
Os cursos técnicos são ainda melhor
aproveitados quando voltados à profissões regulamentadas. É o caso dos técnicos
em enfermagem e técnicos em
química.
A escolha pode parecer difícil, por
isso é importante considerar sua disponibilidade de tempo e recursos, além de
qual a sua necessidade em se inserir no mercado de trabalho.
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